Doença de Parkinson: O que é, Causas e Tratamento

O que é Doença de Parkinson, Sintomas, Tratamento, Causas e Mais

Por SOS Parkinson   •   25 de dezembro de 2025


A Doença de Parkinson (DP) é uma realidade que toca a vida de milhões, afetando principalmente as pessoas acima de 65 anos de idade. De acordo com os dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), cerca de 1% da população mundial apresenta a doença. No Brasil, embora não exista um número exato, estima-se que mais de 200 mil pessoas sofram com essa condição, um número que ressalta a importância de entender profundamente este desafio neurológico.

O Parkinson é uma condição crônica e progressiva que impõe barreiras ao movimento e à qualidade de vida. No entanto, se o diagnóstico pode soar como uma notícia desafiadora, a ciência e a tecnologia atuais representam um farol de esperança! A cada dia, pesquisadores e médicos desenvolvem novas estratégias, desde medicamentos mais eficazes até intervenções cirúrgicas revolucionárias, que não apenas controlam os sintomas, mas também restauram a autonomia e a dignidade dos pacientes. A luta é real, mas as ferramentas para vencê-la estão cada vez mais sofisticadas e promissoras. Convidamos você a entender a fundo o que é a DP, suas causas e como o tratamento moderno está abrindo um novo capítulo de otimismo.

O que é a Doença de Parkinson

A Doença de Parkinson é uma enfermidade neurológica, degenerativa e crônica que, na maioria das vezes, ocorre em pessoas acima de 65 anos. O problema central reside no fato de que as células e os neurônios, embora possuam vida útil, infelizmente não se regeneram com o passar do tempo.

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Isso faz com que o sistema nervoso dos pacientes sofra degeneração em uma determinada região do cérebro chamada substância negra (Substantia Nigra). O resultado catastrófico dessa perda celular é a deficiência de dopamina, um neurotransmissor que é o principal responsável por controlar os movimentos finos e coordenados das pessoas.

A Essência do Problema: Falta de Dopamina e Degeneração

Para que possamos realizar um movimento simples, como pegar um copo, uma complexa rede de comunicação cerebral precisa funcionar em sincronia. A dopamina age como um “lubrificante” e um “regulador” que garante a fluidez e a coordenação desses comandos, especialmente nas áreas profundas do cérebro (gânglios da base).

A degeneração dos neurônios na substância negra leva a uma queda drástica na produção de dopamina. Essa deficiência compromete a comunicação neuronal, resultando nos principais sintomas motores: lentidão (bradicinesia), rigidez e tremor. Infelizmente, a Doença de Parkinson não tem cura e nem formas de prevenção comprovadas, mas com as diversas formas de tratamento, é totalmente possível controlar os sintomas apresentados e retardar o seu avanço, mantendo a qualidade de vida por muitos anos.

Causas da doença

Como foi explicado acima, a Doença de Parkinson acontece devido à deficiência de dopamina que é causada pela degeneração dos neurônios da substância negra. No entanto, o mistério central que a ciência ainda tenta desvendar é: qual é o principal motivo para esses neurônios serem afetados e morrerem?

Embora a causa exata (etiologia) seja desconhecida e a doença seja classificada como idiopática (de causa desconhecida), o que se sabe é que alguns fatores de risco podem contribuir significativamente para o desenvolvimento da doença:

Idade para Doença de Parkinson

A doença é uma enfermidade que ocorre principalmente nas pessoas acima de 60 anos. No entanto, alguns casos os pacientes que apresentaram a doença tinham menos de 40 anos, ela também pode ocorrer aos 20 anos, mas são raros esses casos.

Histórico familiar

Outro fator que podem influenciar é o histórico familiar, se algum parente sofre com esta doença os familiares mais próximos podem desenvolver a doença.

Traumas repetitivos na cabeça

Os traumas repetitivos no crânio também contribuem para o desenvolvimento da doença de Parkinson. Um exemplo, desses traumas são atividades de luta, pois os praticantes recebem diversos traumas repetitivos na região do cérebro.

Como funciona o tratamento

É importante que você saiba o tratamento desta doença não leva a cura, ele é feito apenas para controlar os sintomas apresentados e retardar o seu avanço. Com os neurônios não se regeram sozinhos, a única solução é fazer o uso de medicamentos e cirurgias para controlar os seus sintomas.

Tratamento a base de medicamentos

Os medicamentos utilizados no tratamento tem o objetivo de amenizar os sintomas da doença, eles conseguem suprir de maneira parcial a deficiente dos neurotransmissores. Existem vários medicamentos com possuem diferentes substancias na sua composição que são utilizados em algumas situações.

Cirurgia

Algumas cirurgias conseguem ser benéficas para alguns pacientes. Através desses procedimentos é possível diminuir a lentidão dos movimentos e a rigidez dos músculos.  No entanto, nem todos os pacientes podem ser submetidos a uma cirurgia.

Fisioterapia

O paciente com DP recebe uma reeducação e manutenção de exercícios físicos que são importantes para a melhora dos sintomas apresentados pela a doença.

Terapia ocupacional

Neste tratamento, o paciente será acompanhado e orientado por um profissional, com objetivo de facilitar as atividades do dia a dia, além de outras condutas que são necessárias para reintegrar ao campo profissional.

Terapia psicológica

Das pessoas que sofrem com a doença de Parkinson cerca de 90% delas sofre algum transtorno psicológico. Por conta desses transtornos é preciso que o paciente tenha acompanhamento psicológico.

Fonoaudiologia

Algumas pessoas tem a voz prejudicada devido à falta de coordenação e da redução dos movimentos dos músculos. Por isso, são recomendados os exercícios de fonoaudiologia para deixar a fala mais compreensível e modulada.

Conclusão

Como você observou a doença de parkison não tem cura, e os tratamento são apenas para retardar o avanço da doença, que infelizmente vem atingindo e afetando a memoria de muitas pessoas.


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