Pesquisas Sobre a Doença de Parkinson

Por SOS Parkinson • 05 de julho de 2019

Por SOS Parkinson • 05 de julho de 2019
O mal de Parkinson é uma doença relativamente recorrente: uma estimativa realizada pelo noticiário R7 em 2018 levantou que 200 mil brasileiros vivem com a doença. Por isso, é de extrema importância saber quais são as pesquisas de cura e tratamento que estão sendo realizadas.
O Instituto Nacional de Distúrbios Neurológicos e Derrame (National Institute of Neurological Disorders and Stroke) é o principal defensor da pesquisa biomédica no mundo. O NINDS conduz e apóia três tipos de pesquisas sobre a doença de Parkinson:
Os estudos clínicos sobre a doença oferecem uma oportunidade para ajudar os pesquisadores a encontrar maneiras melhores de detectar, tratar ou prevenir com segurança a doença de Parkinson.
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Mas os estudos só podem ser concluídos se as pessoas se oferecerem para participar. Ao participar de um estudo clínico, indivíduos saudáveis e pessoas que vivem com a doença de Parkinson podem beneficiar grandemente a vida das pessoas afetadas por esse transtorno.
Os modelos animais são ferramentas valiosas para os cientistas que estudam os mecanismos da doença com o objetivo de desenvolver novos tratamentos para pessoas com Parkinson. Por exemplo, um estudo da droga isradipina – que havia sido demonstrado em animais para ter um efeito protetor sobre os neurônios dopaminérgicos – está sendo testado para um efeito neuroprotetor similar em humanos.
Procedimento neurocirúrgico que envolve a aplicação de um dispositivo médico chamado neuroestimulador, que envia impulsos elétricos para alvos específicos no cérebro (núcleos cerebrais) por meio de eletrodos implantados. O procedimento é utilizado para o tratamento de distúrbios do movimento, incluindo doença de Parkinson. Além disso, é considerado uma opção de tratamento padrão para algumas pessoas que vivem com DP e cujos sintomas não respondem mais aos medicamentos para DP.
Os estudos sobre o mal de Parkinson também recomendam rotinas de exercícios para ajudar os indivíduos com DP a manter o movimento e o equilíbrio necessários para a vida cotidiana. Alongamento e tai chi são os mais recomendados.
Uma melhor compreensão dos fatores de risco genéticos está desempenhando um papel crítico na elucidação dos mecanismos da doença. Os estudos clínicos atuais incluem a conexão genética à memória e ao comportamento motor, a busca por genes que possam aumentar o risco de DP e distúrbios neurodegenerativos relacionados, e identificação de biomarcadores para DP.
Cientistas estão explorando vários tipos de células, incluindo células-tronco pluripotentes induzidas, como oportunidades para a descoberta de drogas para DP. A tecnologia dessas células-tronco será usada para definir os mecanismos da doença e descobrir os tratamentos mais promissores para a DP.
Movimentos involuntários, incluindo discinesia (dificuldade de controlar o movimento muscular), tremores, distonia (contrações musculares involuntárias), incapacidade de caminhar e outras complicações motoras tornam-se evidentes à medida que a doença progride.
Estes sintomas costumam ser difíceis de tratar. Cientistas estudam a segurança e a eficácia de drogas e intervenções para aliviar os sintomas motores em pessoas com DP. Por exemplo, pesquisas utilizando a adenosina apontaram melhoras nas complicações motoras associadas à DP.
Outras pesquisas sobre a doença de Parkinson sendo realizadas incluem estudos sobre:
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