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Doenças que se Assemelham ao Parkinson

O Mal de Parkinson é uma doença bastante conhecida. No entanto, erros de diagnósticos ainda acontecem, principalmente no caso de doenças mais raras e com sintomas similares ao Parkinson. Continue lendo este artigo para saber mais sobre os sintomas dessa doença, e outras Doenças que se Assemelham ao Parkinson.

Os Sintomas do Parkinson

Os quatro principais sintomas da Doença de Parkinson (DP) são:

  • Tremor

O tremor associado ao Parkinson tem características singulares. Normalmente, o tremor assume a forma de um movimento rítmico de ida e volta a uma taxa de 4-6 batimentos por segundo. O tremor geralmente começa na mão, embora às vezes possa acontecer inicialmente no pé ou na mandíbula.

O sintoma se torna mais óbvio quando a mão está em repouso ou quando uma pessoa está sob estresse. O tremor geralmente desaparece durante o sono ou melhora com movimentos intencionais. 

  • Rigidez

A rigidez, ou resistência ao movimento, afeta a maioria das pessoas com DP. Os músculos permanecem constantemente tensos e contraídos, fazendo com que a pessoa se sinta rígida. Este sintoma aparece quando outra pessoa tenta mover o braço do paciente, que faz apenas movimentos bruscos ou curtos.

  • Bradicinesia

É a desaceleração do movimento espontâneo e automático. O sintoma é frustrante porque pode dificultar até mesmo as tarefas simples: as atividades, uma vez realizadas com rapidez e facilidade, como tomar banho ou se vestir, podem levar muito mais tempo. Muitas vezes há uma diminuição nas expressões faciais.

  • Instabilidade postural 

A instabilidade postural, ou comprometimento do equilíbrio, faz com que os indivíduos afetados caiam facilmente.

Outras Doenças que se Assemelham ao Parkinson

Vários distúrbios podem causar sintomas semelhantes aos do Parkinson. Pessoas com sintomas que se assemelham a condição, mas que resultam de outras causas, são consideradas portadoras de parkinsonismo

Alguns desses distúrbios incluem:

Atrofia de Múltiplos Sistemas

A atrofia de múltiplos sistemas refere-se a um conjunto de distúrbios lentamente progressivos, que afetam os sistemas nervoso central e autônomo. A proteína alfa-sinucleína forma agregados prejudiciais do tipo filamento nas células de suporte no cérebro chamadas oligodendroglia.

A atrofia de múltiplos sistemas pode ter sintomas que se assemelham a doença de Parkinson. Pode também assumir uma forma que primariamente gera uma combinação de má coordenação e fala arrastada.

Outros sintomas podem incluir dificuldades de deglutição, impotência masculina, constipação e dificuldades urinárias. Infelizmente, muitos dos sintomas da condição não respondem aos medicamentos de DP, ou tem resposta mínima e de curta duração.

Demência com Corpos de Lewy

A demência com corpos de Lewy é um distúrbio neurodegenerativo associado aos mesmos depósitos proteicos anormais (corpos de Lewy) encontrados na doença de Parkinson, mas em áreas disseminadas em todo o cérebro. 

Os sintomas podem variar desde sintomas parkinsonianos primários (como bradicinesia, rigidez e tremor), até sintomas semelhantes aos da doença de Alzheimer (perda de memória, falta de discernimento e confusão). 

Paralisia Supranuclear Progressiva

A paralisia supranuclear progressiva é uma doença cerebral rara e progressiva, que causa problemas no controle da marcha (andar/caminhada) e do equilíbrio. Os sintomas são causados ​​por uma deterioração gradual das células no tronco cerebral.

Uma das características da doença é a incapacidade de mover os olhos adequadamente, o que algumas pessoas descrevem como sintomas de visão embaçada. Pessoas com essa condição frequentemente apresentam alterações de humor e comportamento, incluindo depressão e apatia, bem como demência leve. 

A doença pode ser diagnosticada justamente porque alguns dos seus sintomas são parecidos com os de Parkinson, doença de Alzheimer e outros distúrbios cerebrais. 

Degeneração Corticobasal 

A degeneração corticobasal resulta da atrofia de múltiplas áreas do cérebro, incluindo o córtex cerebral e os gânglios da base. Os sintomas iniciais podem aparecer primeiro em um lado do corpo, mas afetam os dois lados. 

Os sintomas são semelhantes a algumas das características encontradas na DP, incluindo rigidez, comprometimento do equilíbrio e problemas de coordenação. Muitas vezes há distonia afetando um lado do corpo.

Outros sintomas podem incluir deficiências cognitivas e visual-espaciais, apraxia, fala hesitante, mioclonia (contrações musculares) e disfagia (dificuldade para engolir). Diferentemente do mal de parkinson DP, a Degeneração corticobasal geralmente não responde à medicação.

Cirurgia do Parkinson – Saiba Mais

Atualmente, estudos e pesquisas possibilitaram evoluções nas formas de tratamento da doença de Parkinson, de modo a retardar a evolução natural da mesma. Isso garante uma certa estabilidade e maior controle da condição, promovendo o bem estar e a qualidade de vida dos pacientes.

Dentre as abordagens terapêuticas modernas, estão os procedimentos cirúrgicos. É comum ouvir por aí que a cirurgia do Parkinson pode curar a doença, mas isso não é verdade. A doença de Parkinson ainda não tem cura, nem mesmo com a ajuda das melhores opções de tratamento.

Neste artigo, vamos abordar as principais características da cirurgia de Parkinson, assim como seus prós e contras, e quando é indicada. Acompanhe.

Estimulação Cerebral Profunda – Conheça a Cirurgia do Parkinson

A cirurgia de DBS (deep brain stimulation, que em português significa estimulação cerebral profunda) tem o objetivo de tratar diversos sintomas neurológicos debilitantes da doença de Parkinson, geralmente relacionados à problemas motores como tremores, rigidez, lentidão dos movimentos e dificuldade de locomoção.

Este procedimento faz o implante cirúrgico de um dispositivo médico operado por bateria, chamado gerador de pulso implantável (IPG). Este eletrodo se parece com um marca-passo cardíaco e é tem dimensões similares às de um cronômetro. Ele atua enviando estimulação elétrica a determinadas áreas do cérebro que controlam os movimentos, interrompendo os sinais nervosos responsáveis pelos sintomas do Parkinson.

Esta é uma cirurgia de baixo risco capaz de elevar significativamente a qualidade de vida do paciente durante anos, embora não seja capaz de curar a doença. Normalmente, é realizada para tratar o tremor essencial e a distonia, através do controle de seus sintomas.

Entretanto, nem todos os pacientes possuem indicação para realizar a cirurgia do Parkinson. Este procedimento costuma ser recomendado somente nos casos em que os medicamentos não são eficazes no controle dos sintomas.

Quando a Cirurgia do Parkinson é Indicada?

Aproximadamente 10 a 15% dos pacientes da doença de Parkinson realizam a cirurgia. Para isso, é necessário passar por uma série de exames e questionários, na qual deve ser informada a idade, ausência de demência, mínimo de 5 anos com o diagnóstico da doença, nível de incômodo dos sintomas, etc.

Há um teste chamado “Desafio do Prolopa” que é aconselhado para descobrir se os pacientes realmente precisam passar pela cirurgia. Ele consiste em aplicações escaladas de UPDRS, com o objetivo de quantificar os sintomas do Parkinson.

Além disso, há outras condições que influenciam na indicação da cirurgia de estimulação cerebral profunda, por exemplo:

  • Complicações resultantes do tratamento;
  • Discinesia de pico de dose;
  • Distonia do vale;
  • Redução da eficácia dos medicamentos, que pode ocorrer de várias formas, como quando apresentam muitos efeitos colaterais, ou nos casos em que a dose tolerada pelo paciente não é suficiente para controlar os sintomas da doença.

Quando é o Momento Ideal para Realizar a Cirurgia do Parkinson?

Caso o paciente receba indicação para realizar a cirurgia do Parkinson, ele precisa atentar-se ao que os especialistas chamam de “janela de oportunidade”, que é o momento mais adequado para agendar a cirurgia.

Para isso, é necessário que os sintomas típicos da condição estejam presentes por no mínimo 5 anos na vida dos pacientes. Além disso, há outras situações que contraindicam a realização da cirurgia, como:

  • Os medicamentos não são mais eficazes no tratamento dos sintomas;
  • Os sintomas de comprometimento cognitivo, distúrbios de marcha ou equilíbrio tornaram-se debilitantes;
  • Os sintomas motores e globais do Parkinson estão em estado grave.

Portanto, o momento ideal para realizar a cirurgia também inclui alguns requisitos, que podem incluir:

  • Ter sintomas motores não tratados, como tremores e rigidez algumas horas por dia;
  • Apresentar efeitos colaterais das medicações há pelo menos 4 meses (como confusão mental, alucinação ou hipotensão ortostática);
  • O efeito dos remédios demora muito para funcionar, perde efeito entre as doses ou requer doses maiores e mais frequentes para obter o efeito esperado;
  • Ter sintomas da doença há pelo menos cinco anos (para ter certeza de que esses sintomas são mesmo do Parkinson, e não de outras enfermidades).

Pesquisas Sobre a Doença de Parkinson

O mal de Parkinson é uma doença relativamente recorrente: uma estimativa realizada pelo noticiário R7 em 2018 levantou que 200 mil brasileiros vivem com a doença. Por isso, é de extrema importância saber quais são as pesquisas de cura e tratamento que estão sendo realizadas.

Quais Pesquisas Sobre a Doença de Parkinson Estão Sendo Realizadas?

O Instituto Nacional de Distúrbios Neurológicos e Derrame (National Institute of Neurological Disorders and Stroke) é o principal defensor da pesquisa biomédica no mundo. O NINDS conduz e apóia três tipos de pesquisas sobre a doença de Parkinson: 

  • Básica – descobertas científicas;
  • Laboratorial/Clínica – desenvolvendo e estudando abordagens terapêuticas para a doença de Parkinson;
  • Translacional – focado em ferramentas e recursos que aceleram o desenvolvimento da terapêutica na prática. 

Estudos Clínicos

Os estudos clínicos sobre a doença oferecem uma oportunidade para ajudar os pesquisadores a encontrar maneiras melhores de detectar, tratar ou prevenir com segurança a doença de Parkinson.

Mas os estudos só podem ser concluídos se as pessoas se oferecerem para participar. Ao participar de um estudo clínico, indivíduos saudáveis ​​e pessoas que vivem com a doença de Parkinson podem beneficiar grandemente a vida das pessoas afetadas por esse transtorno.

Modelos Animais

Os modelos animais são ferramentas valiosas para os cientistas que estudam os mecanismos da doença com o objetivo de desenvolver novos tratamentos para pessoas com Parkinson. Por exemplo, um estudo da droga isradipina – que havia sido demonstrado em animais para ter um efeito protetor sobre os neurônios dopaminérgicos – está sendo testado para um efeito neuroprotetor similar em humanos.

Estimulação Encefálica Profunda

Procedimento neurocirúrgico que envolve a aplicação de um dispositivo médico chamado neuroestimulador, que envia impulsos elétricos para alvos específicos no cérebro (núcleos cerebrais) por meio de eletrodos implantados. O procedimento é utilizado para o tratamento de distúrbios do movimento, incluindo doença de Parkinson. Além disso, é considerado uma opção de tratamento padrão para algumas pessoas que vivem com DP e cujos sintomas não respondem mais aos medicamentos para DP.

Exercícios Físicos

Os estudos sobre o mal de Parkinson também recomendam rotinas de exercícios para ajudar os indivíduos com DP a manter o movimento e o equilíbrio necessários para a vida cotidiana. Alongamento e tai chi são os mais recomendados.

Estudos Genéticos

Uma melhor compreensão dos fatores de risco genéticos está desempenhando um papel crítico na elucidação dos mecanismos da doença. Os estudos clínicos atuais incluem a conexão genética à memória e ao comportamento motor, a busca por genes que possam aumentar o risco de DP e distúrbios neurodegenerativos relacionados, e identificação de biomarcadores para DP.

Células-Tronco

Cientistas estão explorando vários tipos de células, incluindo células-tronco pluripotentes induzidas, como oportunidades para a descoberta de drogas para DP. A tecnologia dessas células-tronco será usada para definir os mecanismos da doença e descobrir os tratamentos mais promissores para a DP.

Busca de Soluções para os Sintomas de Complicações Motoras

Movimentos involuntários, incluindo discinesia (dificuldade de controlar o movimento muscular), tremores, distonia (contrações musculares involuntárias), incapacidade de caminhar e outras complicações motoras tornam-se evidentes à medida que a doença progride.

Estes sintomas costumam ser difíceis de tratar. Cientistas estudam a segurança e a eficácia de drogas e intervenções para aliviar os sintomas motores em pessoas com DP. Por exemplo, pesquisas utilizando a adenosina apontaram melhoras nas complicações motoras associadas à DP.

Outras pesquisas sobre a doença de Parkinson sendo realizadas incluem estudos sobre:

  • Tratamentos dos sintomas de cognição e demência;
  • Fatores de risco (exposição ocupacional repetida a certos pesticidas e solventes químicos, entre outros);
  • Mitocôndrias (centenas de genes envolvidos na função mitocondrial são menos ativos em pessoas com DP);
  • Fatores de crescimento do nervo;
  • Drogas Neuroprotetoras.

Problemas de Pele no Parkinson: Entenda a Relação

A doença de Parkinson é uma doença caracterizada por diferentes sintomas, mas que tem como referência os distúrbios motores, como tremores, rigidez muscular, etc. No entanto, os indícios não param por aí e podem incluir diversos sintomas não-motores.

Os problemas de pele representam um tema amplamente estudado e discutido atualmente, mas que nem sempre recebe o tratamento correto. Neste artigo, vamos abordar as manifestações cutâneas da doença de Parkinson e suas possíveis complicações, seu diagnóstico e abordagens terapêuticas. Acompanhe!

Relação dos Problemas de Pele no Parkinson

O sistema neurológico tem uma forte ligação com o sistema tegumentar (pele e revestimento externo), visto que a pele precisa do controle neurológico para executar suas tarefas de forma adequada.

A alfa-sinucleína é uma proteína que sofre alteração na doença de Parkinson. Ela não se encontra apenas no cérebro e no sistema nervoso central (SNC), mas também em  outros lugares do corpo que apresentam tecido neural, como a pele.

Por isso, a ocorrência de disfunções neurológicas pode ter grande impacto na pele e outros elementos relacionados, como as glândulas (sudoríparas e sebáceas), os fâneros (pelos e unhas), os vasos sanguíneos (quantidade de sangue, cor, elementos de defesa, etc.) e os nervos (sensibilidade).

Tipos de Problemas de Pele no Parkinson

Certos distúrbios dermatológicos são especialmente prevalentes na doença de Parkinson e podem prejudicar muito a qualidade de vida do paciente, por isso precisam ser devidamente investigados e tratados. Vamos citar alguns desses distúrbios a seguir.

Dermatite Seborreica

Esta condição (também conhecida como Seborreia) relaciona-se à desregulação do sistema nervoso autônomo (SNA) e à perda de dopamina nas glândulas da pele, e caracteriza-se por um sintoma pré-motor da doença de Parkinson.

As regiões mais afetadas pela Seborreia são a testa e o nariz. Seus sintomas incluem pele gordurosa e cabelos oleosos, que podem apresentar caspa. Também pode ocorrer ao redor dos olhos, ocasionando o aparecimento de casquinhas.

Seu tratamento é feito simultaneamente ao tratamento do Parkinson, causando melhora em ambas as condições. No entanto, também é recomendado contar com o auxílio de um dermatologista, que pode indicar shampoos anticaspa e limpezas de pele para aliviar seus sintomas.

Melanoma

Os pacientes de Parkinson tem uma tendência maior de desenvolver o melanoma. Esta doença é um tipo de câncer de pele que se desenvolve nas células denominadas melanócitos (responsáveis pela pigmentação da pele).

Certas pessoas podem apresentar fatores de risco para o desenvolvimento do melanoma, como pele clara, cabelos loiros ou ruivos, sardas, histórico familiar de melanoma, exposição à radiação ultravioleta, etc.

É essencial que os portadores da Doença de Parkinson façam um mapeamento da pele no mínimo uma vez por ano, principalmente os que estão no grupo de risco. O mapeamento deve incluir fotografias de manchas e pintas no corpo, para compará-las com fotos de anos anteriores.

Disautonomia

A disautonomia é uma condição na qual o sistema nervoso autônomo (SNA) não funciona adequadamente. Este distúrbio pode manifestar-se de várias formas, inclusive através da pele (disautonomia da pele).

O sistema nervoso autônomo desempenha diversas funções em nosso organismo, como  fazer a manutenção da temperatura interna, regular padrões de respiração, manter a pressão sanguínea e a frequência cardíaca estáveis, entre outros.

Os sintomas da disautonomia incluem mãos pálidas e frias, mãos e pés avermelhados/arroxeados e quentes, pele fina e frágil, pele manchada, arrepios, pele úmida em locais lesionados, etc. É essencial buscar um neurologista para tratar este distúrbio.

Fatores de Risco dos Problemas de Pele no Parkinson

Alguns elementos genéticos podem indicar fatores de risco para o desenvolvimento de problemas de pele no Parkinson, como por exemplo:

  • Cor do cabelo: Pessoas com o cabelo de coloração naturalmente clara (principalmente ruivos) tem maiores chances de desenvolver o melanoma e, coincidentemente, o risco de doença de Parkinson também é maior neste grupo;
  • Penfigoide Bolhoso: Estudos indicam uma maior ocorrência da doença de Parkinson em portadores de penfigoide bolhoso. Esta doença autoimune manifesta-se por ataques do sistema imunológico à pele, provocando o surgimento de bolhas;
  • Rosácea: Pacientes com rosácea também apresentam um risco maior de ter a doença de Parkinson. Os sintomas dessa doença inflamatória crônica da pele incluem vermelhidão na região central do rosto, associada a presença de lesões.

Os distúrbios dermatológicos podem ser muito úteis no diagnóstico precoce da doença de Parkinson, visto que os sinais não-motores da condição costumam surgir antes dos sintomas motores.

Ao perceber alterações na pele, é essencial procurar um especialista de confiança, que possa investigar e tratar o problema corretamente, visto que as manifestações cutâneas podem indicar desde problemas simples, até doenças graves como o Parkinson.

Para que serve a Eletroneuromiografia Moema

Para que serve a Eletroneuromiografia Moema: A eletroneuromiografia Moema (ENMG) é um exame que avalia a presença de lesões que afetam os nervos e músculos, como pode acontecer em doenças como esclerose lateral amiotrófica, neuropatia diabética, síndrome do túnel do carpo ou doença de guillain-barré, por exemplo, sendo importante para ajudar o médico a confirmar o diagnóstico e planejar o melhor tratamento.

Para que serve a Eletroneuromiografia Moema

Este exame é capaz de registrar a condução de um impulso elétrico em um nervo e avaliar a atividade do músculo durante um determinado movimento e, geralmente, são avaliados os membros inferiores ou superiores, como pernas ou braços.

Doença de Parkinson e Depressão

Eletroneuromiografia Moema (ENMG)

Para isto, o exame é realizado em 2 etapas:

  • Eletroneurografia Moema: pequenos sensores são estrategicamente posicionados sobre a pele para avaliar determinados músculos ou trajetos de nervos, e, em seguida, pequenos estímulos elétricos são feitos para produzir atividades nesses nervos e músculos, que são captadas pelo aparelho. Esta etapa pode provocar um desconforto semelhante a pequenas pancadas, mas que são suportáveis;
  • Eletromiografia Moema: um eletrodo em forma de agulha é inserido na pele até alcançar o músculo, para avaliar diretamente a atividade. Para isso, é pedido para que o paciente realize alguns movimentos enquanto o eletrodo detecta os sinais. Nesta etapa, há uma dor de picada durante a inserção da agulha, e pode haver um desconforto durante o exame, que é tolerável.
  • O exame de eletroneuromiografia Moema é feito pelo médico, e está disponível em hospitais ou clínicas especializadas. Este exame é feito gratuitamente pelo SUS e coberto por alguns planos de saúde, ou pode ser feito de forma particular, custando, em média, R$ 300 reais, o que é bastante variável de acordo com o local onde é realizado.

Para que serve Eletroneuromiografia Moema

O exame de eletroneuromiografia estuda o funcionamento dos nervos e músculos, que podem estar alterado em situações como:

  • Polineuropatia provocada por diabetes ou por alguma doença inflamatória. Saiba o que é a neuropatia diabética e como tratar;
  • Atrofia muscular progressiva;
  • Hérnia de disco ou outras radiculopatias, que provocam lesões nos nervos da coluna. Saiba o que é uma radiculopatia e suas causas;
  • Síndrome do túnel do carpo. Saiba como identificar e tratar esta síndrome;
  • Paralisia facial;
  • Esclerose lateral amiotrófica. Entenda o que é a esclerose lateral amiotrófica;
  • Poliomielite;
    Alteração da força ou sensibilidade provocada por um trauma ou pancada;
    Doenças musculares, como miopatias ou distrofias musculares.
    Com as informações obtidas durante o exame, o médico poderá confirmar o diagnóstico, indicar as melhores formas de tratamento ou, em alguns casos, acompanhar a gravidade e evolução da doença.
  • Como se preparar para o exame

  • Para a realização da eletroneuromiografia, recomenda-se comparecer ao local do exame bem alimentado e levar roupas folgadas ou de fácil remoção, como saias ou shorts. Não se deve usar óleos ou cremes hidratantes nas 24h anteriores ao exame, pois estes cosméticos podem dificultar a a aderência dos eletrodos.
  • É importante informar ao médico se usa medicamentos, pois alguns, como os anticoagulantes, podem interferir ou contra-indicar o exame. Além disso, deve-se lembrar que a eletroneuromiografia costuma ser feita em ambos os lados (ambas as pernas ou braços), pois é importante comparar as alterações encontradas entre o lado afetado e o lado sadio.
    Não existem efeitos permanentes após o exame, por isso, é possível retornar às atividades diárias normalmente.
    Quem não deve fazer
    A eletroneuromiografia não traz riscos à saúde, entretanto, é contra-indicada para pessoas que usam marca-passo cardíaco ou que utilizam medicamentos anticoagulantes, como Varfarina, Marevan ou Rivaroxaban, por exemplo. Nestes casos, deve-se informar ao médico, que irá avaliar a contra-indicação ou que tipo de tratamento poderá ser feito.

ELETRONEUROMIOGRAFIA O que é o ​​exame?

É um exame diagnóstico da função dos nervos e músculos que se divide em duas partes: o estudo da condução nervosa e a eletromiografia de agulha (EMG).

Como​ é realizado?
O estudo da condução nervosa é a primeira etapa da eletroneuromiografia convencional. Consiste na aplicação de impulsos elétricos de baixa intensidade nos nervos periféricos com o objetivo de estimulá-los e produzir um potencial de ação que possa ser analisado pelo neurofisiologista clínico. O número de choques elétricos oferecidos depende da extensão do problema. Um dos objetivos do exame é o cálculo da velocidade de condução nervosa.

Tudo sobre eletroneuromiografia? saiba tudo

A segunda etapa é representada pela EMG de agulha. Nessa fase, pequenas agulhas são introduzidas nos músculos para a análise da atividade muscular em repouso e durante a contração. Uma sensação mínima de picada é sentida quando a agulha é inserida no músculo. Quanto mais relaxado o paciente estiver, menor será o desconforto durante o exame. Apesar de o exame ser composto por choques elétricos e introdução de agulhas nos músculos, a maioria dos pacientes tolera o procedimento muito bem. O exame é interrompido a qualquer momento que for solicitado pelo paciente, em caso de desconforto excessivo.

Indic​​ações
Doenças do Neurônio Motor:

esclerose lateral amiotrófica

esclerose lateral primária

atrofia muscular progressiva

poliomielite (paralisia infantil)

atrofia muscular espinhal

doença de Kennedy

amiotrofia monomélica

Doenças das Raízes Espinhais

radiculopatias (hérnia de disco)

polirradiculopatias (diabetes, inflamação)

Doenças dos Plexos

plexopatia braquial

síndrome do desfiladeiro torácico neurogênica verdadeira

plexopatia lombossacral

Doenças dos Nervos Periféricos

polineuropatias axonais e desmielinizantes

mononeuropatias (Túnel do Carpo, Paralisia Facial)

trauma de nervos periférico

mononeuropatias múltiplas

Doenças da Transmissão Neuromuscular

miastenia gravis

síndrome miastênica de Lambert Eaton

botulismo

intoxicação por organofosforados

Doenças dos Músculos

miopatias

distrofias musculares

paralisias periódicas

Preparo necessário
Vir com os membros aquecidos

Evitar a utilização de creme nas áreas avaliadas

Danillo Leite mago SEO Brasil

Avisar sobre o uso de anticoagulantes orais e injetáveis, por exemplo: Warfarina, etc

Não tem contra indicação o uso de anti agregante plaquetário (AAS, clopidogrel e ticlopidina)​